Diário de Bordo - Festival Palco Giratório 2010 em Fortaleza
19/04/10
Por Herê Aquino
Os grupos Expressões Humanas e Teatro Vitrine estiveram marcando presença na programação do Palco Giratório neste final de semana, 17 e 18 de abril, com o Espetáculo ENCANTRAGO – Ver de Rosa um Ser Tão. As apresentações culminaram numa grande confraternização entre os grupos e o público, cerca de 360 pessoas, que lotaram o Teatro Sesc Iracema nos presenteando com uma energia encantadora que acabou por contagiar a todos. Obrigada aos que estiveram presentes e que se jogaram abertamente a troca e ao jogo ritual que o espetáculo propõe. Que ENCANTRAGO – Ver de Rosa um Ser Tão, sendo um pouco do Teatro que se faz cá por essas bandas, possa tocar a sensibilidade e o pensamento desse Brasil afora. Evoé!
Por Marina Brizeno
Por Marina Brito
Pela terceira vez estávamos diante de mais uma estréia/reestréia do Encantrago. Acho que o destino deste espetáculo isso, essa constante travessia que se renova e que renova as coisas dentro da gente. E, fazendo parte desta travessia, o “rebuliço” no estômago e nas nossas cabeças estava de volta. Ansiedade tamanha por uma energia forte que nos esperava naqueles dois dias de apresentação no Sesc Iracema. Meu Deus! Eu sentia o chão vibrar naquele dia. Junto a meu estômago, é claro. Céus! Como é mesmo que o Joca dizia? – “Respirem fundo e prendam o... c#!”
Saímos com a nossa “bandinha” cabaçal, e entre nós: – “Eu amo vocês! Vamos nos divertir galera!”... – indo ao encontro do público lá fora! Nossa! Nunca me senti tão abraçada por aqueles sorrisos, tanto num dia como no outro. Meu peito aperta só de lembrar. Quanta alegria!
Vi até pessoas na fila cantando, tentando acompanhar a letra da música. E o mais emocionante rever pessoas que já haviam assistido ao espetáculo e estavam ali de novo, sorrindo como se fosse a primeira vez.
Enfim, foi uma reestréia emocionante. E em cena, nunca me senti tão viva. Mais do que antes, estou atenta tecnicamente, porém mais viva e intensa do que nunca!
Por Liliana Brizeno
Reestréia. Ansiedade. Calafrios... Figurinos, arranjos musicais, pessoas. Tudo novo.
Assim, estávamos em meados do dia 17 de abril. Dia em que íamos estrear com ENCANTRAGO no projeto “Palco Giratório”. É o dia chegou. Alguns foram pela manhã no teatro montar o cenário para que o Wallace montasse a luz. Logo mais à tarde, chegamos ao teatro. Todos. Muitas risadas, descontração. Somos animados. RS... O Paulinho Botafogo até organizou um pic-nic.
Ensaio técnico. Organização de adereços. Tudo ficou pronto.
Durante a apresentação, tínhamos a certeza que era aquilo ali, a melhor coisa do mundo. Trocamos olhares, entre nós e com o público. Inda bem que o ENCANTRAGO permite isso. Por que nossa felicidade era imensa. Queríamos voar, se possível. Teatro Ritual... Herê, mulher, que maravilha. Pessoas, sensações novas. Tudo de melhor aconteceu. A apresentação foi linda e marcante. Temos nos nossos corpos de moleque uma das sensações mais intensas que o teatro pode propiciar. No dia seguinte, dia 18, mais uma apresentação. Nossa... Mais uma nada! Acredito que tenha sido uma das melhores que já fizemos. Passou-se a reestréia e nossos corpos estavam numa certa “calmaria”... Foi incrível. Amigos, pessoas queridas na platéia. Incrível. No mais, vamos aprendendo, modificando, vivendo... Estamos bem. Estamos “encantrados”!
Por Monique Cardoso
O que dizer dos dias 17 e 18 de abril? Um turbilhão de emoções, um frio na barriga...é chegado o dia. Eu, juntava o meu mundo de ansiedade com a saudade do palco (adoro fazer produção, mas precisava viver essa energia), o que me deixava ainda mais nervosa. "Podemos soltar a vinheta?" alguém grita. "Perai, cadê meu pífano?" eu pergunto. (ah...esse pífano! Minha mais nova inquietação...) Finalmente achei. "Merda"!Como foi bom sentir aquele gostinho de quem estar prestes a entrar em cena...ai que saudade que eu estava! E nossa bandinha cabaçal segue pela rua Boris (em meio ao som alguns "eu amo vcs", ouvi) entramos no Sesc Iracema e os olhares atentos. Começamos junto com o público o ritual... o suor que pingava, o cheiro de incenso, o cheiro das lamparinas, os sons, o sabor da cachaça que enquanto servia tomei uma lapada! Ah como foi bom! E no domingo melhor ainda. Os alunos da Naty nem piscavam o olho de tão concentrados. O bato papo ao final, uma troca maravilhosa.
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Parabens!!!