A Intertualidade em Desenredo - Publicado no Diário do Nordeste 12 de junho de 2011 - DN Cultura Por Herê Aquino

Clique para AmpliarÉ importante que esse ensaio, alicerçado sobre um conto de Guimarães Rosa e uma música de Dorival Caymmi e Paulo César Pinheiro, inicie falando um pouco dessa relação, ou porque não dizer, desta paixão existente, desde a Antiguidade, entre a música e a literatura. Se retrocedermos no tempo veremos que de acordo com a tradição, a poesia e a música nasceram juntas. Sendo assim, muita coisa há para se falar dessa união e dessa relação que se configurou na história a partir da interação e do diálogo provocado e artisticamente elaborado entre dois textos de signos diferentes
É claro que essa afirmação só se torna verdadeira se considerarmos texto no sentido mais amplo da palavra, ou seja, como um conjunto de signos previamente organizados com o propósito de transmitir mensagens.

Portanto, se faz necessário iniciarmos com um breve recorte da utilização do recurso da intextualidade em alguns períodos históricos para, só depois, provocar uma discussão a cerca da união e contribuição de cantores e compositores na colagem da literatura e da música como duas artes irmãs.

A gênese
Uma questão que não podemos esquecer, e que em muito colaborará para a ampliação do olhar sobre intextualidade, é a compreensão do uso desse recurso não como uma novidade dos tempos de globalização e multimídias, como pensam muitos, mas como uma solução que já despontava na cultura grega antiga, mostrando que poesia e música eram praticamente inseparáveis.

Com isso procura-se mostrar que essa união contribuiu...

Click aqui para ler toda a matéria.

Leia também na página de ARTIGOS.

Comentários

Postagens mais visitadas