Diário de Bordo - Recife


Por Marina Brizeno

Recife foi quase como voltar pra casa. Clima parecido, paisagens praianas... Ah, e mais saudade de casa... Mas ô trabalho bom, que dá vontade de morrer fazendo!
O ponto alto dessa etapa 1ª que fizemos foi a grande organização e dedicação do pessoal que ficou responsável pela produção de cada cidade em que estivemos. Digo isso de Recife, mas também das outras cidades que nos receberam de forma tão acolhedora. Na cidade do maracatu e do frevo a pessoa que nos cuidou de forma super atenciosa foi o Fernando, que trabalhou pra caramba e fez tudo para nos dar toda a assistência a qual precisamos. (Beijo à filha dele, Helena, que conhecemos de passagem).
E a apresentação e o debate foram super gostosos. Aplausos à uma senhorinha de cabelos brancos que entrou na roda do espetáculo e se emocionou, cantou, nos ajudou na nossa travessia e nos fez um discurso lindo antes de ter que sair correndo para não perder a uma outra peça que se seguiria à nossa.
Dionísio esteve conosco! Evoé! Oxalá, meu pai!

 
Por Juliana Veras
Passo por aqui rapidinho só para acrescentar meus cumprimentos a Recife, Veneza brasileira. Espero que tenhamos deixado boas sementes, pois as que vieram conosco estão aqui, plantadas e recebendo o regado no coração. Foi rápido, interajamos mais num futuro próximo.

Meu carinho à equipe que trabalhou conosco, aos espectadores iluminados, e a esses meus companheiros de trabalho tão duros e doces. Me aqueceram no frio do aniversário distante da família... êh, ferragem. João, você foi o meu herói do tempo, o meu Herói, do Tempo. E a mamãe e Mari irmã que apareceram no outro dia, êêh dona Gorete de Sariema, pense!! 
Permito-me a sensibilidade a mais, em uma data tão singular. Haja, haja coração....


Por João Paulo Pinho

Recife foi a primeira cidade que Encantrago visitou fora do Ceará. Foi também lá onde tivemos a indescritível experiência de fazer esse espetáculo de 90 minutos em duas seções seguidas, com intervalo de apenas 30 minutos, o suficiente apenas para reorganizar os objetos de cena.

Mas dessa vez tudo seria diferente, e foi. O teatro, Marco Camarotti – SESC Santo Amaro, lembra muito o do Centro Cultural Bom Jardim – Fortaleza. Uma caixa cênica multifuncional, adaptável perfeitamente à arena. A única dificuldade foi a acústica, prejudicada provavelmente pela altura do teto, um tanto rebaixado - 4 metros, aproximadamente. Mas pra quem havia apresentado com um teto de 3metros, como em Porto Alegre, isso não era problema.
Veja a postagem completa em: 
http://joaopaulopinho.blogspot.com/ 


Por Marina Brito

Recife... tenho um carinho enorme por essa terra. Talvez por ter passado uma boa parte da minha vida por lá... mais precisamente em Olinda. E acho que o Ceará sempre se comunicou em suas relações culturais com Pernambuco. Acho que são duas terras maravilhosamente rechedas de cultura, de um povo firme e festivo, de identidade forte...
Voltar para o nordeste depois de perpassar por outros lugares diferentes... é se sentir em casa, com conterrâneos que nos dão identidade e segurança. Mas, se tratando de arte, teatro, sempre estamos aflitos para o público que receberemos, mesmo que eles sejam dos "nossos". 

E não foi diferente dos outros lugares. Recife mais uma vez me deu um friozinho na barriga... Quanto ao espaço, estava tudo bem, era lindo e cabia direitinho o Encantrago. E os que nos receberam, Virginia, Galiana e nosso anjo Fernando, muito obrigada! Nos sentimos em casa, talvez por já termos nos apresentado por lá em novembro no Teatro do Parque durante o Festival Recife do Teatro Nacional... Bons momentos!

A apresentação foi "A La" Recife, arretada! Mas não posso deixar de destacar uma senhorinha que me espreitou e eu a espreitei desde o primeiro momento do espetáculo "Urucuia"... ela já nos olhava fascinada! Sorrindo! E que linda, cantou comigo o "Sabiá" se emocionando e me travando a garganta. Linda! Ao final, fui abraçá-la. Claro! E ela nos presenteou com elogios e um beijo para todos! Ela é atriz... Que maravilha! Beijo pra ela. Pra todos de Recife. Obrigada!


Por Paulo Botafogo

Após um giro muito especial e gratificante por duas cidades (Porto Alegre e Cuiabá)... que nos receberam tão bem, estamos de volta a Recife, uma capital parecida com a nossa. Por isso foi aqui que a saudade de casa e o corpo começou a pedir socorro, porém tinhamos mais um desafio, retornar a Recife e fazer uma belissima apresentação. Em Recife foi tudo gratificante a começar pela recepção, o Fernado foi mais que um anjo foi um DEUS-PAI, nos orientou e estava sempre a disposição, o espaço foi maravilhoso, um teatro novo que parecia que tinha sido feito para o Encantrago, então, como foi a nossa marca neste primeiro giro logo resolvemos montar a barraca quer dizer o cenario. A apresentação estava marcada para 19h e pouco minutos antes não tinha mais do que dez pessoas, mas nos ultimos minutos é quer aparece o publico. Graça! A platéia no inicio estava meio timida mas logo começou a interagir com os personagens e com a cena, e foi com esse jogo entre ator e espactador que o espetáculo deu o seu recado de forma brilhante. Então realizamos mais uma TRAVESSIA. 

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