Artigo apresentado na "8ª Semana de Humanidade" da UFC e UECE" em Abril de 2011.

Jacó Guinsburg, abre em nota o livro Semiologia do Teatro (1978, p.09/10) perguntando se, em se tratando de teatro, pode-se falar, efetivamente, numa linguagem especifica, já que as pesquisas para estabelecer uma semiologia nessa área tem se deparado com problemas bastante complicado.

Mas se isso é possível até onde vai a essa estruturação? Há algum sentido, por exemplo, em buscar-se um forte sistema ordenador? Cabe pressupor um código principal, numa arte onde a expressão, a fala, o ator na instantaneidade de sua metamorfose, onde o jogo de luz e de sons, os elementos de efeito transformam os signos mais estáveis, catalizam o significado e, em última análise, exercem real poder constituinte?

           Essas são questões bastante instigadoras que o próprio autor responde quando conclui que as mesmas podem ser consideradas ultrapassadas, visto que na contemporaneidade ninguém mais discute o teatro como uma arte que não pressupõe uma estruturação de elementos, ou seja, de signos representativos.
           Sabemos que o teatro serve-se de várias outras linguagens, o que não lhe nega, entretanto, uma forma específica, uma estruturação, uma estética na qual se denomine e se reconheça está diante da arte teatral. O uso dessas várias linguagens e a sua utilização no teatro é uma questão em debate dentro da semiótica, principalmente, pela relação existente entre a estrutura e o processo criativo.

Um espetáculo de teatro é acontecimento em ato, é processo contínuo, é transformação eminente mesmo depois da sua estréia, o que torna difícil o mapeamento de todos os componentes tais como a linguagem, ação, visualidade e os efeitos teatrais, que delineiam a complexidade dessa arte. 

(Para ler o texto completo acesse a página "ARTIGOS" - http://grupoexpressoeshumanas.blogspot.com/p/artigos-publicados.html

  

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